segunda-feira, 6 de junho de 2016

LEVANTE, PEGUE O SEU PODER E CAMINHE



Quando damos uma importância excessiva aos nãos da vida, deixamos de crer na nossa capacidade de dar a volta por cima, de reconstruir e perseverar, de ir até o fim. E nós nos negativamos. Aí nós perdemos a vontade de viver, perdemos aquele gosto de lutar pelos nossos sonhos. Isso implica numa paralisia, paralisia de vida. Porque aquele que age como vítima, se torna impotente, ele se torna um fraco, porque ele desiste de si mesmo, desiste da vida, desiste de lutar. E Jesus diz: levante, pegue seu poder e ande. Ou seja, não fique mais assim, por causa do comodismo e do medo. 


Enfrentar a vida é algo que acaba valendo a pena quando conquistamos o que queremos. Ficar parado por medo, nos convida à paralisia eterna, o que no futuro será um grande arrependimento, um grande vazio interior. Jesus nos convida a levantar, ou seja, que não sejamos escravos das nossas doenças, dos nossos medos, dos nossos traumas, que são pensamentos limitadores, quando Jesus nos trouxe pensamentos de expansão “Vós sois deuses”, “Vós sois o sal da Terra”, “Vós sois a luz do mundo”, e essa luz tem que brilhar. Será que a sua luz está brilhando? Será que o seu melhor está sendo colocado para fora? Ou só estamos colocando para fora as nossas queixas, reclamações, o pior de nós? 

Jesus está nos dizendo: levante-se, movimente-se, vá em busca dos seus sonhos, restaure o seu gosto pela vida, porque é caminhando que sentimos mais força, é caminhando que a gente se anima, é fazendo que a gente aprende, fazendo é que pegamos gosto pelas coisas. Nós esperamos a vontade vir para fazermos as coisas, mas a vontade não vem. Mas se fazemos as coisas, independentemente da vontade, a vontade aparece no meio. Então, ande, movimente-se. Pergunte a si mesmo, o que eu posso fazer para concretizar o meu desejo? O que me dava gosto na vida? Por que eu não estou fazendo mais isso? Por que eu me entreguei?
Jesus nos diz que o importante é ter atitude. Fazer algo. Isso é o que transforma.



José Carlos de Lucca